No nosso dia a dia precisamos ter ídolos, inspirações que nos levem adiante, principalmente nos dias mais difíceis, né? Por aqui, a gente pode contar com três. Na verdade são três os fundadores de duas associações, por assim dizer, que estão tentando mudar o cenário da odontologia em todo o mundo trabalhando o conceito de bioestética dental, a RWISO, Roth Willians International Society e a OBI, Foundation for Bioesthetic Dentistry.
A história
A primeira foi fundada pelo Dr. Ronald Roth e pelo Dr. Robert Willians; a segunda, pelo Dr. Robert Lee. Todos são inspiradores, principalmente porque passaram suas vidas buscando alternativas e novas tecnologias para melhorar a qualidade de vida dos pacientes por meio do alívio das dores e de um sorriso perfeito: bonito e funcional – o que a gente sempre prega por aqui, certo?
A história da RWISO começou com o Dr. Roth, já falecido a 10 anos, mas que continua com sua filosofia sendo ensinada para muita gente por aí, inclusive nós, por meio do Dr. Robert Willians e outros do grupo.
No Congresso que participamos foi feita uma apresentação para homenagear os 10 anos da morte do Dr. Roth e quem o conheceu, como nós, pode dizer que estas frases mostram uma boa parte do caráter extraordinário deste homem admirável.
- Comece sempre um tratamento tendo o final em mente. Sempre devemos buscar melhorar, para não piorar com o tempo.
- A verdade não está nos jornais, mas sim nos casos tratados depois de muitos anos.
- O perfeccionismo é um caminho, não a meta.
- Eu não trabalharia com pessoas que não fizessem o melhor que podem fazer.
- Você não consegue tratar aquilo que não vê: nunca acredite no que vê na boca.
- Sempre se pode fazer melhor.
- Objetivos sem critério são apenas desejos.
- Sempre que há uma surpresa no meio de um tratamento, há um erro de diagnóstico.
- Eles pensam que sabem porque o foi dito por anos, mas eles não sabem.
Ou seja, é tempo de repensarmos o que os dentistas andam fazendo por aí. Como sempre dizemos, nada de sorriso bonito, porém ordinário, combinado?
O Dr. Robert Lee foi o fundador do termo Bioesthetic Dentistry, ou seja, a Bioestética dental que culminou no método de “oclusão biológica”. Ele definiu a Bioestética como: “O estudo ou teoria da beleza das coisas vivas em suas formas e funções naturais”. Pra gente que acredita nisso, acaba sendo até poético, sem demagogia.
Tudo faz tanto sentido que, outro especialista, como o Professor Ricketts, também já ressaltava a importância da estética da face nos objetivos dos tratamentos, relacionando-a com as proporções áureas, ou seja, a definição de beleza desde a antiguidade. O que é agradável aos nossos olhos é o que chamamos de belo e, geralmente, isso segue proporções áureas.
Vejam o que significa, de acordo com a Wikipedia:
Proporção áurea, número de ouro, número áureo, secção áurea, proporção de ouro é uma constante real algébrica irracional denotada pela letra grega (PHI), em homenagem ao escultor Phideas (Fídias), que a teria utilizado para conceber o Parthenon, e com o valor arredondado a três casas decimais de 1,618. Também é chamada de se(c)ção áurea (do latim sectio aurea)[1] , razão áurea,[2] razão de ouro, média e extrema razão (Euclides), divina proporção, divina seção (do latim sectio divina), proporção em extrema razão[3] , divisão de extrema razão ou áurea excelência.[4] [5] O número de ouro é ainda frequentemente chamado razão de Phidias .[6] [7] [8] Desde a Antiguidade, a proporção áurea é usada na arte.[9] É frequente a sua utilização em pinturas renascentistas, como as do mestre Giotto. Este número está envolvido com a natureza do crescimento. Phi (não confundir com o número Pi ), como é chamado o número de ouro, pode ser encontrado de forma aproximada no homem (o tamanho das falanges, ossos dos dedos, por exemplo), nas colmeias, entre inúmeros outros exemplos que envolvem a ordem de crescimento na natureza. Justamente por ser encontrado em estudos de crescimento o número de ouro ganhou um status de “ideal”, sendo alvo de pesquisadores, artistas e escritores. O fato de ser apoiado pela matemática é que o torna fascinante.
Lindo, não é? Ou seja, o que é assimétrico pode não estar seguindo a ordem da natureza e, por isso, pode causar dores crônicas, como pregamos por aqui. Vale a reflexão!