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Assimetria facial e Autoestima: qual a relação?

Vivemos na era das ‘selfies’, na qual a aparência do rosto ganha um peso ainda maior na lista de preocupações, especialmente das mulheres. Muitas se sentem desconfortáveis, com a autoestima abalada e, até mesmo, infelizes com algumas Assimetrias Faciais e encontram, na Odontologia, o caminho necessário para atenuar essas diferenças, que podem ser percebidas pela alteração na altura dos olhos (visível principalmente quando se coloca óculos) ou quando, ao sorrir, o lábio sobe mais de um lado do que do outro, por exemplo.

O impacto principal da Assimetria Facial é a beleza, mas os sintomas podem ir além dos físicos, como ansiedade, fobia social e baixa autoconfiança. Por isso, o dentista deve olhar o paciente como um todo e focar o tratamento que valorize a estética, sem deixar de cuidar da função, pois alguns graus de assimetria podem causar consequências mais sérias, interferindo diretamente na respiração e até na mastigação, decorrente dos dentes que podem não parecer tortos, mas pela assimetria facial encostam de um lado primeiro que o outro, quando a pessoa fecha a boca.

O diagnóstico começa pela avaliação estética da face. “O dentista consegue identificar o problema com procedimentos iniciais específicos, como um raio X frontal do rosto, para checar se é o tecido mole da face que está causando a anomalia ou se é o osso, tomografias faciais, montagens no articulador para estudar as assimetrias da mordida, que podem estar influenciando na estética da face. O equilíbrio entre a forma como os dentes se encaixam, os músculos da face e a articulação da boca é fundamental para melhorar a aparência.  A posição dos incisivos superiores e inferiores é o suporte dos lábios, sendo importante também ser considerada”, destaca a Dra. Simone Prada, diretora da clínica Simone Prada.

Detectada a Assimetria Facial, utilizam-se técnicas da ortodontia associadas a resinas estéticas, facetas, próteses removíveis, implantes e placas de mordida para dormir. A dentista destaca que somente 5% dos casos necessitam de procedimentos invasivos, como a cirurgia. “Hoje existem técnicas modernas de pequenas incisões feitas no consultório que permitem a chamada ancoragem esquelética, que remodelam uma boa parte destas assimetrias ósseas que, inclusive, provocam dores crônicas. Podemos dizer que, nos casos de assimetria da face, as articulações da boca geralmente nao estão na posição de conforto que dá equilíbrio ao corpo. Esse desequilíbrio pode gerar dores e contrações nos músculos responsáveis pela abertura e fechamento da boca e nos movimentos de lateralidade da mandíbula, músculos que mantem a língua em posição de repouso”, explica.

O que causa a Assimetria Facial?

Como falamos, a Assimetria Facial é um desequilíbrio entre os dois lados do rosto. Muitas vezes essa desigualdade não é muito perceptível, portanto, o diagnóstico é indispensável e, por meio dele, o dentista consegue identificar a origem, que pode ser por motivo patológico, traumático ou genético.  Os mais comuns são:

– Genética

É a causa mais frequente para a assimetria da face. Muitas famílias têm predisposição genética para essa anomalia.

– Mordida unilateral

A falta de simetria pode ser resultado de maus hábitos diários que, muitas vezes, passam despercebidos. Algumas pessoas mordem e mastigam usando um único lado da boca. A mastigação é feita a partir da contração dos músculos da boca. Ou seja, quando é feita usando um único lado, ele é estimulado de forma desigual ao outro, o que afeta o seu crescimento.

Em todas as idades

Engana-se quem pensa que as assimetrias faciais são um assunto exclusivo da fase adulta. As chamadas assimetrias de desenvolvimento são comumente observadas nos pacientes. Elas progridem após o nascimento e se tornam notórias durante o período de adolescência.

As principais causas são: mastigação unilateral, má respiração ou erros na postura, o crescimento de base de crânio assimétrico, que condiciona um maior desenvolvimento da face de um lado com relação ao outro no sentido vertical. Estas alterações na estética facial em crianças e adolescentes acabam interferindo significativamente na autoestima desses jovens.

Na figura 1: o encaixe dos dentes da parte superior e inferior (plano oclusal) paralelo ao solo. Na figura 2: o encaixe dos dentes não é paralelo ao solo, por causa da assimetria

Identificar e corrigir a Assimetria Facial é um passo importante para o bem-estar e autoestima aos que apresentam essa anomalia, em diferentes graus.  Sendo assim, vale a pena investigar a causa com um profissional de confiança e encontrar o melhor tratamento disponível.

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