Você já percebeu que um lado do seu rosto parece ligeiramente diferente do outro? Ao sorrir, um lado da gengiva fica mais exposto? Ou, quando faz vídeos, verifica que seu lábio sobe mais de um lado do que de outro?
Essas pequenas variações são comuns e fazem parte da individualidade de cada um. No entanto, quando essa Assimetria Facial se torna mais evidente, ela pode impactar não apenas a estética, mas também a funcionalidade da mandíbula e a saúde bucal.
O que é Assimetria Facial?
Essa condição ocorre quando há diferenças perceptíveis entre os lados do rosto. Em muitos casos, essas variações são sutis e não afetam a saúde. Porém, em situações mais acentuadas, a Assimetria Facial pode comprometer a mastigação, a respiração e, ainda, a autoestima das pessoas.
De acordo com um estudo publicado no Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, cerca de 30% da população apresenta algum grau de assimetria facial significativa, que pode exigir intervenção profissional.
“A assimetria facial nem sempre representa um problema, mas quando interfere na funcionalidade ou na autoconfiança, o ideal é procurar um especialista para entender as causas e definir o melhor tratamento”, explica a cirurgiã-dentista Dra. Simone Prada, mestre em Ortodontia.
Principais causas da Assimetria Facial
A origem da assimetria facial pode estar relacionada a diferentes fatores, entre os quais:
Genética – A herança genética é um dos principais fatores para a diferença entre os lados do rosto.
Hábitos Posturais – Dormir sempre de um mesmo lado ou mastigar apenas de um lado são hábitos que podem contribuir para o desenvolvimento assimétrico dos músculos faciais.
Problemas Dentários e Maxilares – Má oclusão dentária, ou mordida desalinhada, e o crescimento irregular da mandíbula podem influenciar a simetria do rosto.
Traumas e Cirurgias – Fraturas ou cirurgias prévias podem alterar a estrutura óssea e muscular do rosto e causar assimetria.
Envelhecimento – Com o tempo, a pele e os músculos perdem sustentação, acentuando diferenças entre os lados do rosto.
Como Tratar a Assimetria Facial?
Em alguns casos, a assimetria facial não exige tratamento. No entanto, quando há desconforto estético ou impacto na saúde bucal, diversos procedimentos podem ser adotados pelos dentistas, dependendo da causa e da gravidade.
Tradicionalmente, a correção de assimetrias mais severas era feita apenas por meio da cirurgia ortognática. No entanto, novas técnicas menos invasivas têm possibilitado correções eficazes sem necessidade de intervenção cirúrgica.
A Dra. Simone Prada, especialista no tema, destaca que muitos pacientes procuram alternativas à cirurgia. “Os tratamentos que aplicamos são muito personalizados e podem variar, desde pequenas correções estéticas e comportamentais, até abordagens mais profundas, sempre respeitando a individualidade e a necessidade de cada rosto”, explica.
De acordo com a dentista, na primeira consulta, o paciente é escutado e suas principais queixas são analisadas. Depois, é realizado um Planejamento Digital do Sorriso, com captura de imagens no computador para ajudar a redesenhar esse quadro e mascarar a assimetria do sorriso.
“Com alguns exames clínicos e radiológicos é possível determinar o grau da assimetria e o melhor protocolo para reduzi-la. O mais importante é entender o que incomoda o paciente e suas expectativas. Quando conseguimos harmonizar estética e funcionalidade, o resultado não só melhora a aparência, mas também fortalece a autoestima”, conclui.
Se você percebe que a assimetria facial está afetando sua saúde e sua confiança, atrapalhando de alguma forma sua vida pessoal ou profissional, agende uma consulta com um especialista para avaliar as melhores opções para o seu caso!
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