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Dentista: profissão de desafios e dedicação

Neste mês de outubro se comemora o Dia do Dentista. A data é para homenagear esse profissional tão importante para a sociedade. Capaz de cuidar da saúde bucal, assim como da estética, o dentista é admirado pelo desenvolvimento de suas atividades, que passam pela orientação e prevenção de doenças dentárias e tratamentos, em casos mais graves.

Mas quais são os desafios da odontologia? Como os avanços tecnológicos impactaram o dia a dia nos consultórios? Entrevistamos a Dra Simone Prada, coordenadora da Clínica Simone Prada. Com mais de 30 anos de profissão, ela traz no sangue a paixão pela odontologia, pois vem de uma família tradicional neste ramo. Seu avô, Mário Graziani, foi o pioneiro na especialidade de Cirurgia Bucomaxilofacial no Brasil e sua grande inspiração para ingressar na carreira.

A regulamentação da profissão de dentista no Brasil ocorreu apenas em 1966. Diferente do que se aprendia antigamente, hoje devido às novas tecnologias, o trabalho do dentista é muito mais detalhado e minucioso. Quais foram os principais avanços da profissão nos últimos anos?

Digo que foi o diagnóstico em todos os sentidos. Sempre explico que a boca não é separada do corpo e tem grande influência na saúde geral das pessoas, como um todo.

A tecnologia é uma forte aliada e ajudou muito com Planejamentos 3D, em todas as etapas de um tratamento: tanto para direcionar um crescimento da face mais harmonioso como nos planejamentos cirúrgicos de implantes e cirurgia ortognática, por exemplo, possibilitando intervenções menos invasivas e mais precisas.

Também destaco os enxertos ósseos, que se tornaram menos invasivos e com a ajuda das próprias células de defesa do organismo do paciente para se fixarem, nos casos por exemplo, de levantamentos de seio maxilar.

Essa evolução tecnológica que a Odontologia vive requer aperfeiçoamento contínuo do cirurgião-dentista? O que fazer para acompanhar essas mudanças?

É essencial a contínua reciclagem e atualização. Para isso, o dentista precisa participar de Congressos nacionais e internacionais, além de ter o hábito da leitura de artigos científicos. Importante também conversar com os pares e contar sempre com uma equipe profissional multidisciplinar, com especialistas de ponta em cada área.

Por que você decidiu virar dentista? O que a inspirou para escolher essa carreira?

Meu avô, Mario Graziani, trouxe a especialidade de Cirurgia para a Odontologia no Brasil, o que é motivo de grande orgulho. Meus pais são dentistas também. Acho que este meio familiar me incentivou a criar o gosto de poder fazer um trabalho sempre focando no melhor resultado, sem parar de estudar.

Quais são suas especialidades, o perfil do seu paciente e como é hoje sua equipe na clínica?

Sou especialista e mestre em Ortodontia pela USP (Universidade de São Paul0), disciplina que acaba sendo o alicerce da Odontologia. Sou especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial.

Durante muito tempo dei aula na APCD (Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas) sobre casos complexos de prótese de dentes naturais associadas a implantes dentários. Aqui na clínica, nesses 32 anos de formada, pude escolher a dedo os colegas especialistas de todas as áreas da Odontologia para completar a minha equipe. Sou muito feliz e agradecida com a minha profissão.

O profissional de odontologia necessita de precisão técnica, mas o trabalho envolve a saúde das pessoas, o trabalhar humano. Como conciliar isso?

Se deve ter em mente que tudo tem que ser avaliado com bastante cuidado, para se ter a melhor chance de sucesso para o paciente.  Nos casos de cirurgia, por exemplo, após uma série de exames laboratoriais, é preciso ser estratégico e ‘colocar na balança’ a decisão do momento mais adequado para a intervenção, nos casos em que se pode esperar – paciente com diabetes descompensada, por exemplo, que contraindicam cirurgias de implante.

Nestas situações, a infecção da boca precisa estar controlada periodontalmente antes da abordagem cirúrgica, propriamente dita, para ajudar na compensação do diabetes. O relacionamento próximo com os médicos é fundamental para avaliar os riscos cirúrgicos.

Qual mensagem daria aos estudantes que pretendem seguir a profissão de dentista?

É preciso entender que para trabalhar na saúde, o profissional nunca vai poder parar de estudar. Hoje em dia existem muitos que entram na Odontologia pensando em fazer só a parte estética, cosmética na face e nos dentes, o que aliás, a Odontologia faz com muito primor.

Mas a saúde do paciente é o nosso objetivo final. Precisa ser bonito e funcionar bem. O belo não é aquilo que se faz e todos notam e comentam. Acredito que a naturalidade das pessoas olharem nossos pacientes e perceberem que eles estão mais bonitos e jovens e perguntarem: Você cortou o cabelo? Tomou sol?  Notarem a diferença, mas não conseguirem perceber onde ocorreu a mudança, pela naturalidade do tratamento. Esse é o segredo do sucesso.

 

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